terça-feira, 22 de setembro de 2009

O MESMO DEPUTADO QUE TRAZ A NOTÍCIA É QUE TAMBÉM ACHOU QUE A PONTE NÃO ERA EMERGENCIAL EM OUTROS TEMPOS ...O QUE ATRASOU A CONSTRUÇÃO DA PONTE....

Ministério Público obriga Dnit a reformar ponte de Aimorés


Órgão tem prazo de 30 dias para iniciar as obras
O Ministério Público Federal, em Governador Valadares, obteve liminar em ação civil pública que obriga o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) a recuperar, em caráter emergencial, a ponte sobre o rio Manhuaçu, na BR 259, entre os municípios de Aimorés e Itueta. A Justiça Federal determinou também que o órgão inicie as obras num prazo de 30 dias. Se não acatar a ordem judicial, o Dnit estará sujeito ao pagamento de multa no valor de R$ 5 mil por cada dia em descumprimento.





TCU questiona ponte em MG sem licitação
Governo do Estado de Minas Gerais - 22/5/2006


ADIVINHEM QUE FOI O CAUSADOR DESSA POLÊMICA IMPEDINDO A CONSTRUÇÃO IMEDIATA DA PONTE?


Aimorés (MG) - A construção de uma ponte sobre o Rio Manhuaçu em Aimorés, na divisa de Minas com o Espírito Santo, na BR-259, um sonho para a população do Leste de Minas e que facilitaria o acesso às praias do litoral capixaba foram iniciadas no início da semana. Mas, se depender do Tribunal de Contas da União, a ponte pode não ser concluída. Segundo o TCU, a obra está cheia de irregularidades.
A primeira delas é que foi liberada pelo Ministério dos Transportes sem licitação. "O TCU não considera que a obra seja emergencial, como pretende o governo. Por isso, queremos explicações do por quê da medida" explicou a assessoria do TCU.
Os recursos para a construção da ponte, no valor de R$ 3,1 milhões foram liberados através da medida provisória 282 que abriu crédito extraordinário de R$ 57,5 milhões para o Programa Emergencial de Trafegabilidade e Segurança nas Estradas - PETSE, conhecida como operação tapa-buracos do governo federal.
Além do problema da falta de licitação, o TCU considerou também que o material que seria usado para a construção da ponte é inadequado para a obra. "O material foi considerado insatisfatório e os técnicos do TCU questionam até a sua durabilidade", afirmou a assessoria do TCU. Segundo ela, o gestor da obra, no caso o Departamento Nacional de Infra-Estrutura e Transportes, Dnit, vai ter que se explicar.
"Não é interesse do TCU que a obra seja paralisada, mas o gestor vai ter que dar explicações e, se for convincente, ela pode seguir adiante" concluiu Indagado sobre o problema, o escritório regional do DNIT em Belo Horizonte informou primeiramente que a obra não havia sido liberada e que uma licitação ainda seria feita.
Ao ser informado de que um canteiro de obras estava montado no local. A assessoria do Dnit disse que havia um engano e que no dia 12 já havia enviado um ofício para a empresa para que paralisasse os trabalhos e, que o problema, deveria ser averiguado com a empreiteira contratada. Alheios ao problema, os funcionários da Construtora Empa trabalham normalmente. "Se não pararem a ponte fica pronta em 10 meses", explicou Sebastião Cristiano, encarregado da obra. Segundo ele, cerca de 70 funcionários estão sendo contratados.
Perguntado se haviam sido comunicados sobre uma possível paralisação, Sebastião disse que ouviu falar e que era um problema dos políticos. "É um problema que os políticos estão arrumando. Essa região não agüenta mais conviver com essa ponte velha", afirmou Sebastião que, como a maioria dos operários contratados, é morador de Aimorés. Na sede da empresa em Belo Horizonte a informação é de que o engenheiro responsável pela obra e o único autorizado a falar estava viajando.
Em Brasília, o Ministério dos Transportes, minimizou o relatório do TCU, afirmando que foram apenas indícios de irregularidades e que tudo seria esclarecido.
"O problema é que o Ministério considerou o conjunto de obras para o estado e na nossa avaliação a ponte é sim, emergencial. O TCU avalia obra por obra, não considerando a nossa avaliação" explicou a assessoria do ministério.
O ministro Paulo Sérgio Passos disse que todas a s providências estão sendo tomadas para que o problema seja resolvido. "Tomamos conhecimento do relatório do Tribunal de Contas, o governo está dando continuidade ao Programa Emergencial de Trafegabilidade e Segurança nas Estradas e o faz com a convicção de que busca trabalhar da forma a mais correta possível, com transparência."
Enquanto se trava a batalha dos bastidores, a população da região teme que a obra fique só no canteiro já construído. "É um absurdo o que estão fazendo. Os prejuízos que estamos tendo estes anos todos, podem continuar por causa de uma guerra política" reclamou o caminhoneiro João Carlos da Fonseca.

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